A Agência Nacional de Saúde (ANS) registrou, nesse primeiro trimestre,
2.981 infrações de descumprimento dos prazos máximos de atendimento para
usuários de planos de saúde. A regra começou a valer esse ano e 19% dos 1.016
planos de saúde no país tiveram ao menos uma reclamação. Somente 2% dos planos
odontológicos receberão a mesma reclamação.
O tempo máximo para consulta, exame e cirurgia deve variar, segundo a
regulamentação, entre 3 e 21 dias, de acordo com a especialidade médica e tipo
de atendimento. Esse procedimento foi estabelecido pela ANS em dezembro do ano
passado.
Os planos tem cinco dias úteis para regularizar o atendimento e estão
sujeitos à multa de R$80 mil em casos de urgência ou R$100 mil, nos de
emergência. Outras penalidades são a suspensão de venda de planos e o
afastamento de dirigentes. A orientação para os consumidores é procurar a ANS,
caso não seja solucionado o seu problema. A denúncia pode ser feita pelo telefone da ANS (0800 701
9656) ou pelo site www.ans.gov.br ou procurar um
dos 12 núcleos de atendimento da agência em algumas capitais do país.
A norma da ANS prevê que o cliente não deve esperar mais que sete dias
por uma consulta com pediatra, clínico, ginecologista, obstetra e para uma
cirurgia geral. Para as urgências e emergências, o atendimento tem que ser
imediato. Para as outras especialidades médicas, o prazo é de 14 dias.
Postar um comentário